SE VOCÊ não está familiarizado com a personagem dos quadrinhos e só agora a conheceu devido ao tão esperado filme Esquadrão Suicida , não tente entender a vilã psicótica Arlequina . Ela é um verdadeiro caso perdido ... Mas é incrível a personagem maluquinha que começou apenas como a namorada do louco Coringa e hoje , graças a bons roteiristas , já possui até sua própria revista nos EUA e é a personagem mais amada do Esquadrão Suicida . Mas antes do filme estrear , fique sabendo que nem sempre Harley Quinn foi assim . Sua verdadeira origem é tão trágica quanto sua personalidade psicótica .
Harley Quinn ou Arlequina , cujo nome real é Harleen Frances Quinzel, é uma personagem fictícia, supervilã e inimiga do Batman no Universo DC. Não deve ser confundida com a vilã da Era de Ouro, Arlequim (Molly Mayne), inimiga e mais tarde esposa do Lanterna Verde (Alan Schott) .
Seu nome é baseado no arlequim e foi proposto pelo Coringa como um trocadilho ao seu nome original, Harleen Quinzel. Isto é explicado no romance gráfico Mad Love, criado por Paul Dini e Bruce Timm em fevereiro de 1994 (depois adaptada na série animada The New Batman Adventures em 1999), premiada com o Prêmio Eisner de Melhor História no mesmo ano. Essa história foi publicada no Brasil 2 vezes, a primeira em 2 edições em formatinho na revista Batman - O Desenho da TV pela Abril Jovem em 1995 . Em 2002 foi republicada pela Opera Graphica no formato 16 x 23 cm e em preto e branco.
Harleen Quinzel destacou-se durante o período escolar como uma ágil ginasta, o que lhe permitiu obter uma bolsa de estudos para estudar Medicina na Universidade de Arkham. Em algumas histórias, para conseguir boas notas, usou por diversas vezes de artifícios censuráveis, como paquerar seus professores. Posteriormente, trabalhou como psiquiatra no Manicômio Arkham, onde conheceu Coringa, seu paciente. Enganada pela história de que ele havia tido uma infância infeliz, Quinzel apaixona-se profundamente. As autoridades suspeitaram que ela tenha sido a responsável por ajudar o Coringa a escapar por diversas vezes do asilo e, por isso, a aprisionaram. Durante um terremoto em Gotham City, Quinzel escapa da prisão e transforma-se Harley Quinn, parceira de Coringa no crime. Ajudante, parceira de crime, namorada e eventual empregada doméstica do Príncipe Palhaço do Crime, a bela Harley Quinn está sempre a postos para atender as vontades do seu amado Coringa, e sua devoção ao criminoso chega a tal ponto que ela só chama o sorridente vilão de “Senhor Coringa”, “Senhor C.” ou , “Pudim” ou . O relacionamento entre Coringa e Harley Quinn é um dos mais complexos do Universo DC. Ela é a única pessoa nesse mundo que ele criou sentimentos de amor. Coringa já demonstrou várias vezes ter amor por ela, apesar de sempre ter um episódio onde ele abusa dela, verbal ou fisicamente.
No episódio "Harley and Ivy" do desenho animado Batman: A Série Animada, Harley Quinn está frustrada e, então, resolve roubar o Diamante Arlequim do museu de Gotham City para provar o seu valor. No mesmo instante, Hera Venenosa rouba plantas tóxicas do museu. As duas rapidamente tornam-se amigas e Hera Venenosa a leva para o seu lar, em um local de despejo de lixo tóxico. Hera Venenosa aplica-lhe uma injeção de soro que torna Harley Quinn imune a todas as toxinas e venenos. Juntas, praticam diversos delitos, ficando conhecidas como as "Rainhas do Crime" de Gotham City. A amizade é várias vezes abalada pela reprovação de Hera ao relacionamento entre Harley Quinn e Coringa, pois sente que o Coringa não dá o devido valor a sua companheira, sabendo que ele a maltrata às vezes. Por isso, Hera está sempre tentando persuadir Harley Quinn a desistir de sua paixão, sem sucesso.
A revista Batman: Harley Quinn apresenta outra versão sobre a origem da amizade entre Harley Quinn e Hera Venenosa. Em dúvidas se realmente sente algo por Harley Quinn ou não, Coringa deixa o seu lado mau prevalecer. Ele a amarra em um foguete, que aterrissa em Robinson Park. Hera Venenosa a encontra e a salva, quando reconhece que se trata da Dra. Harleen Quinzel, que ela conheceu no Asilo Arkham. O plano inicial de Hera Venenosa é matá-la, porém tal ideia foi vencida pela curiosidade. Hera convence Harley Quinn a contar toda sua história e acaba notando alguma semelhança na história de Harley Quinn com a sua. Ela propõe a Harley Quinn a proposta de juntas , se vingarem de Batman e se reconciliar com o Coringa. Harley Quinn aceita.
A primeira vez que Harley Quinn é retratada nos quadrinhos foi em Batman: Harley Quinn, lançada em outubro de 1999, tendo surgido primeiramente nos desenhos animados (mais precisamente em Batman: A Série Animada). O sucesso da personagem no desenho levou ao seu aparecimentos também nas histórias do Batman em quadrinhos. Entretanto, assim como as histórias em quadrinhos do Coringa, as de Harley Quinn são mais psicóticas e com menos humor excêntrico do que as da série animada. Uma série da Harley Quinn foi publicada mensamente pela DC Comics durante 38 edições, entre 2001 e 2003 . Entre os criadores do título estão Karl Kesel, Terry Dodson, A.J. Lieberman e Mike Huddleston. A série termina com Harley Quinn retornando por conta própria ao Asilo Arkham. Ela então aparece na série Batman: Hush, de Jeph Loeb. Reaparece na edição de Villains United como um dos principais vilões que escapam de Arkham, porém perde a consciência durante a fuga. É brevemente mencionada em Detective Comics n°823, voltando a aparecer em Batman n°663 (onde ajuda o plano do Coringa a matar seus capangas, sem perceber que é uma armadilha onde é a verdadeira vítima; quando descobre ser o alvo, Harley Quinn dá um tiro no ombro de Coringa).
A aparição seguinte de Harley Quinn se dá na Detective Comics n°831, escrita por Paul Dini. Ela ainda esta à beira da loucura, mas aparentemente curada. Seu pedido de liberdade condicional fora rejeitado por Bruce Wayne, membro da comissão médica de Arkham. É seqüestrada por Sugar, a versão feminina do Ventríloquo, que lhe oferece um serviço. Harley Quinn recusa o serviço em respeito à memória de Arnold Wesker, o Ventríloquo original, e ajuda Batman e o Comissário Gordon a capturar Sugar. Apesar da fuga da nova Ventríloquo, Wayne impressiona-se com o esforço de Harley Quinn e lhe concede a liberdade condicional.
Na versão em Quadrinhos de Aves de Rapina, Harley Quinn aparece como o sexto membro do Sexteto Secreto na edição n°105, e descobre que um companheiro do sexteto traiu o grupo e foi assassinado, o que a levou a sair do grupo (edição n°108). Em Countdown to Final Crisis n°43, Harleen Quinzel é mostrada como uma amazona, tendo abandonado a roupa de bobo-da-corte. Ela ajuda Holly Robinson a subsitituir a Mulher-Gato e a convence a juntar-se a ela no hospício em que trabalha como assistente. Ambas são levadas até Temiscira por "Atena" e são treinadas como amazonas (na realidade, esta "Atena" é Vovó Bondade disfarçada, e o treinamento era para se juntarem às Fúrias de Darkseid). Reapareceu como co-protagonista em "Gotham City Sirens", ao lado da Mulher Gato e de Hera Venenosa; na série mensal, as três decidem dividir um esconderijo. Elas têm uma série de bons momentos juntas, até que Harley decide ir sozinha ao Asilo Arkham para matar o Coringa - porém, ele rapidamente a convence a voltar para o lado dele, iniciando uma rebelião e traindo suas companheiras. Harley acaba presa, mas Hera a liberta pouco depois. Após o reboot da DC comics (com "Os Novos 52"), Harley Quinn aparece como uma das protagonistas da revista mensal "Suicide Squad", na nova cronologia Harley tem sua origem semelhante a do Coringa, onde depois da primeira fuga do Arkhan é jogada em um tonel de substâncias químicas que o transformou em Coringa, pelo próprio, dando a ela um aspecto semelhante ao dele (pele branca e cabelos coloridos), publicada no Brasil como "Esquadrão Suicida & Aves de Rapina"; nela, após o desaparecimento e suposta morte do Coringa (desmentida em Batman#2), Harley é presa e recrutada para o grupo de mesmo nome da revista, formado por ela e outros vilões em busca de redução da pena.
Poderes e Habilidades :
Harley não tem nenhum super poder, porém, ainda assim pode ser considerada muito perigosa. Ao contrário do que muitos pensam, ela é muito inteligente, e uma ótima estrategista, como visto na série animada do Batman, no episódio Mad Love (ou "Louco Amor" no Brasil) onde conseguiu enganar o Morcego e capturá-lo, pendurando-o de cabeça pra baixo, acima de um tanque cheio de piranhas. Embora o plano tivesse sido originalmente bolado pelo Coringa, o mesmo descartou-o rapidamente quando viu que seria impossível fazer as piranhas sorrirem, mas Harley conseguiu colocar o plano em prática, porém como sempre, foi menosprezada por seu pudinzinho. Esse episódio é com certeza um dos mais importantes na história da Palhaça Princesa do Crime, pois além de mostrar suas origens, faz da Harley uma das personagens que mais chegou perto de descobrir a verdadeira identidade do Morcego, e isso foi dito pelo próprio encapuzado. Além de ser muito inteligente, Harley é formada em psiquiatria, e tem um grande conhecimento na área, sendo capaz de fazer rápidos diagnósticos de outros vilões e heróis que se colocam em seu caminho. Quinn também é uma ginasta extremamente talentosa e especialista em acrobacias e luta corpo-a-corpo. Como foi dito antes ela possui força e agilidade melhoradas e imunidade a toxinas graças a injeção dada por Hera Venenosa.
AS FRAQUEZAS da Harley nunca foram formalmente definidas, mas suas quedas mais conhecidas são o próprio Coringa (por quem está disposta a largar tudo para ficar com . Mesmo que isso signifique abandonar seus "amigos") e a Dra. Harleen Quinzel. A própria Arlequina . Nos Novos n°52 pode se ver que a Harley, acreditando que seu namorado está morto, entra em um sério conflito interno, entre a Harley e Harleen, oscilando entre a loucura e a sanidade. Porém, não se pode caracterizar como transtorno de múltipla personalidade, já que, tão quanto Harley, a personagem tem total consciência de seu passado e da existência de Harleen, e vice versa.
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