sábado, 14 de novembro de 2015

SÁBADO MUSICAL : MÚSICA , RECORDES , HISTÓRIA , HUNG UP , 10 ANOS ... CONFESSIOSN ON A DANCEFLOOR - MADONNA .

HÁ DEZ ANOS atrás um álbum mudaria o rumo da música pop mundialmente falando , para sempre . Mas antes , Hung Up , o primeiro single do álbum foi lançado semanas  antes e bateu todas as marcas ficando em primeiro lugar em 45 países (recorde até hoje mantido) . Dia 15 de novembro foi a data oficial do lançamento de Confessions on a DanceFloor , e mais 3 grande hits foram lançados do disco . Saiba mais sobre a importância desse marco da música pop .
Confessions on a DanceFloor é o décimo álbum de estúdio da cantora norte-americana Madonna, lançado em 15 de novembro de 2005 pela Warner Bros. Records. O disco marcou um afastamento de seu último trabalho, American Life (2003) e inclui influências da discoteca dos anos 1970 e 1980, bem como da dance music conteporânea. Cansada do foco político que havia incluído em suas produções anteriores, Madonna sentiu a necessidade de "relaxar e ficar de bom humor". Inicialmente, a artista colaborou com Mirwais Ahmadzaï. No entanto, Madonna sentiu que o trabalho não estava indo na direção que queria, e então começou uma nova colaboração com Stuart Price, que já havia trabalhado em seu documentário I'm Going to Tell You a Secret.
Musicalmente é estruturado como um repertório de DJ. As faixas estão sequenciadas de forma que não haja intervalos entre elas. Seu título vem do fato de que os números consistem em canções alegres e felizes no início, progredindo para melodias mais sombrias e letras que descrevem compromissos e sentimentos pessoais. As canções usam amostras e referências de canções antigas de Madonna e de outros artistas, tais como ABBA, Donna Summer, Pet Shop Boys, Bee Gees e Depeche Mode. Uma das canções, "Isaac", gerou controvérsia quando rabinos israelenses afirmaram que a canção falava sobre o estudioso da cabala Yitzhak Luria. No entanto, Madonna alegou que a canção falava sobre Yitzhak Sinwani, que aparece como artista convidado na faixa.
Após seu lançamento, Confessions on a Dance Floor foi geralmente bem recebido por parte da crítica, que intitularam-o como a "volta de Madonna", elogiando também a direção musical de Price. Madonna recebeu um prêmio Grammy de "Melhor Álbum Dance/Eletrônico" em sua 49ª cerimônia de entrega em 2007, bem como o reconhecimento como a "Melhor Artista Solo Internacional" nos Brit Awards em 2006. Nas paradas musicais, Confessions on a Dance Floor chegou ao topo em 40 países, ganhando um lugar no Guinness Book of World Records em 2007. Também foi o sexto disco mais vendido de 2005, apesar de ter sido lançado em meados de novembro do mesmo ano. Em todo mundo, vendeu cerca de 14 milhões de cópias.
O disco rendeu quatro singles: "Hung Up", o primeiro, obteve um grande êxito comercial, tendo atingido o primeiro lugar das tabelas de 45 países, nos Estados Unidos chegou ao 7° lugar. Foi seguido por "Sorry", que também atingiu um bom desempenho, tornando-se a décima segunda canção de Madonna a alcançar o topo no Reino Unido. "Get Together" e "Jump" foram lançados como a terceira e quarta faixas de divulgação respectivamente, sendo que ambas tornaram-se sucessos nas paradas de dance. O álbum foi promovido em 2006 pela Confessions Tour, que percorreu a América do Norte, Europa e Ásia e é considerada uma das maiores turnês feitas por uma artista solo. Confessions on a Dance Floor é o décimo álbum de estúdio de Madonna, que mescla elementos da disco music das décadas de 1970 e 1980 com o electropop conteporâneo. A cantora decidiu incorporar elementos da discoteca em suas canções, com o desejo de não refazer seus antigos projetos, mas sim pagar tributo para artistas como Bee Gees e Giorgio Moroder. As faixas refletem pensamentos sobre o amor, fama e religião, daí o título Confessions on a Dance Floor. O disco difere de seu antecessor, American Life, em que Madonna faz críticas ao modo de vida e a política norte-americana. No entanto, Madonna decidiu tomar um rumo diferente com este álbum. Madonna começou a trabalhar com Mirwais Ahmadzaï, com quem já havia desenvolvido anteriormente Music e American Life. Entretanto, Ahmadzaï não se adequou a atual produção musical da cantora. De acordo com a intérprete, "Mirwais é muito político, seriamente inteligente e intelectual. Tudo que fizemos foi sentar e falar de política o tempo todo. Então, isso não me ajudou muito, mas encontrou o seu caminho na música. Eu acho que há um aspecto de raiva na minha música que reflete diretamente meus sentimentos naquele momento." Após a gravação de duas músicas com o produtor, a cantora decidiu parar o projeto e começar do zero. Foi então que ela voltou-se para Stuart Price, que serviu como diretor musical em suas duas turnês anteriores e co-escreveu uma canção de American Life. Iniciou-se as gravações com a intenção de criar uma trilha sonora para um filme, porém os planos foram descartados. Em vez disso, decidiram usar as composições para o novo projeto. Segundo Madonna, a mudança sentimental entre ambos os discos foi fácil, uma vez que ela incluiu essas visões políticas em seu documentário I'm Going to Tell You a Secret.
SINGLES :
Madonna apresentando "Hung Up" na Confessions Tour. A canção alcançou o topo das tabelas de 41 países, entrando para o Guinness Book of World Records em 2007.
"Hung Up", inicialmente utilizado numa série de anúncios televisivos e seriados, foi lançado como o primeiro single do álbum em 17 de outubro de 2005. A canção recebeu uma boa apreciação crítica entre os profissionais de música, que sugeriram que a faixa iria restaurar a popularidade da cantora, que estava em declínio desde o lançamento de American Life, de 2003. Os críticos afirmaram que era sua melhor faixa dance até à data e a compararam com outras canções da artista de mesmo gênero. Também elogiaram a sincronização eficaz da amostra de ABBA na canção. "Hung Up" se tornou um sucesso comercial mundial, chegando ao topo das tabelas de 41 países e ganhando um lugar no Guinness Book of World Records, juntamente com o álbum. Nos Estados Unidos, tornou-se seu 36º single a alcançar as dez primeiras posições, empatando com Elvis Presley. O videoclipe correspondente foi um tributo a John Travolta, seus filmes e dança em geral. Dirigido por Johan Renck, o vídeo mostra a artista dançando num estúdio de balé trajando um collant rosa, seguindo para um salão onde dança com seus dançarinos. O vídeo também apresenta movimentos de parkour.
"Sorry", foi lançado como o segundo single do álbum em 28 de fevereiro de 2006. Recebeu críticas positivas dos críticos contemporâneos que a consideraram como a faixa mais forte de Confessions on a Dance Floor .  Alguns críticos também destacaram batidas influenciadas pela disco music, enquanto outros a compararam com outras canções de Madonna de mesmo estilo dance. "Sorry" alcançou o sucesso comercial, alcançando o número um nas paradas da Itália, Espanha, Romênia e Reino Unido, onde se tornou o 12º single da cantora a atingir o topo da tabela. Além disso, alcançou as dez primeiras posições em mais de doze países ao redor do mundo. No entanto, nos Estados Unidos, não obteve o mesmo sucesso comercial por causa da radiodifusão baixa, mesmo assim chegou ao topo da tabela da Billboard, Hot Dance Club Songs. O videoclipe de acompanhamento era uma continuação do vídeo feito para "Hung Up". Nele é mostrado Madonna e seus bailarinos viajando pela cidade numa van, a artista dança com patins com um grupo de homens lutando numa jaula.
O terceiro single do disco, "Get Together", foi lançado pela Warner Bros. Records em 6 de junho de 2006. A decisão foi tomada tendo em vista que "Get Together" foi a terceira canção mais baixada do álbum. Também foi lançado para coincidir com o início da Confessions Tour. Os críticos elogiaram a capacidade da intérprete em tornar um comentário clichê num lema para a canção. Tornou-se um sucesso nas paradas musicais de músicas dance nos Estados Unidos, mas não conseguiu entrar na Billboard Hot 100. Alcançou as dez primeiras posições em países como Austrália, Canadá, Reino Unido e Itália, e alcançou a primeira posição na Espanha. Seu videoclipe incorporou uma apresentação de Madonna no Koko Club de Londres, mas foi animado para torná-lo visualmente diferente.
"Jump", foi o quarto e último single do álbum, lançado em 31 de outubro de 2006. Os críticos elogiaram a música e seu tema de empoderamento. Alcançou as dez primeiras posicões de vários países europeus, tendo alcançado o topo de países como Itália e Hungria. Fez sucesso em tabelas dance da Billboard mas não consegiu ingressar na Hot 100. Madonna usou uma peruca loira e uma roupa de couro em seu videoclipe. Nele, a artista se apresenta na frente de vários letreiros de neon, bem como dançarinos que praticam alguns movimentos de parkour.
Confessions on a DanceFloor (edição padrão)
N.º Título Duração
1. "Hung Up"           5:36
2. "Get Together"   5:30
3. "Sorry"                           4:43
4. "Future Lovers"           4:51
5. "I Love New York"   4:11
6. "Let It Will Be"   4:18
7. "Forbidden Love"   4:22
8. "Jump"           3:46
9. "How High"           4:40
10. "Isaac"           6:03
11. "Push"           3:57
12. "Like It or Not"   4:31

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